Love B. Boys

Prólogo

Essa poderia ser uma típica historia de adolescentes com hormônios a flor da pele vivendo uma daqueles historias do colegial em que a vilã fica grávida do mocinho que pede perdão a mocinha que o perdoa e a vilã continua na mesma...

Mas não é...

Não há digamos muitas mocinhas nessa historia, digamos que no máximo vocês vão ver esse termo ser usado como sarcasmo. Por que, você me pergunta. Porque essa historia é sobre outro tipo de sentimento um sentimento de amor e doçura, é uma historia que apesar de ser exótica e incomum, é apaixonante e linda de ser contada.

Sei que deve ter muita gente imaginando que alguém vai morrer nessa historia. Bom, digamos que... ressuscitamos alguns corações perdidos mas... ela e apaixonante pois ver o amor que vai crescer entre esses dois personagens vai fazer você pensar:

“Será que eu estou fazendo valer à pena?”
“Será que eu não estou reclamando demais?”

Talvez sim talvez não, talvez você vá pensar:

“Essa menina e louca!”
“Ela não pode escrever sobre isso, pode?”

Bom, quem sabe, eu não estou na sua cabeça querido leitor. Mas eu não vou me demorar mais sei que você está louco pra virar essa pagina e ver do que eu estou falando, so devo lembrá-lo de que foi você quem decidiu ler essa historia então depois não venham dizer que fui eu que influenciei, eu coloquei vários avisos.

E pra encerrar eu vou lembrá-lo de que essa e uma historia de amor, e não um drama desses que você vê na TV e deseja que aconteça na sua vida, é uma novela com personagens reais da vida real. São crianças aprendendo um novo tipo de amor, um...

Meus meninos são preciosos pra mim então muito cuidado com eles, senhor leitor, ou vai sofrer as conseqüências de magoá-los.

Se não quer ler uma historia de amor dentro de um circulo de meninos sugiro que não prossiga a historia, é para o seu próprio bem.

Ah, não leitor não estou preocupada se você vai ofender os meus meninos, eles sabem se defender muito bem. Estou preocupada com o que pode acontecer com você se eu o encontrar.

Haha. Não fique assustado eu sou mais de ameaçar do que fazer.

Mas vamos ver... Ah, sim os meus meninos vou apresentar um deles a vocês agora. O nome dele e...

- SAKIIIIIITOOOOOOO!!!!!!!!!! – chamava gentilmente sua linda mãe.

Ele acorda desesperado e assustado, logo sua irmã aparece na porta.

- Onii-chan você ainda não esta pronto! Esta no hora de sairmos.
- O QUE! Por que ninguém me chamou mais cedo!
- Eu chamei mas você não me ouviu! – gritava a mãe dele La de baixo

Esse e Endokawa Sakito, ele tem 17 anos e hoje será seu primeiro dia na escola da pequena cidade de Sendai. Acostumado a viver na movimentada Tokyo, Sakito levou algum tempo pra se acostumar com ritmo desacelerado do local mas também quando se acostumou...

- Pegou tudo filho?
- Sim, ta tudo aqui.
- Toma vai comendo uma maça o seu lanche ta reforçado.
- Valeu mãe. Itekimasu!

Antes de Sakito poder sair...

- Filho... – ela o olhou profundamente... – Iterassahi.

Ele saiu feliz, juntamente com sua irma Sayuri. Sayuri tinha apenas 14 anos, mas era uma menina esperta e saudável, ela tinha cabelos castanhos e olhos cor de avelã, sua estatura era comum pra sua idade e tinha um rosto bonito muito bonito assim como o de seu irmao e o que Sayuri mais queria era ser bela como seu irmao era.

Como era Sakito? Bom, Sakito era um menino alto tinha 1,73 cabelos castanho sem-graça mas seus olhos, escondidos atrás daqueles horríveis óculos por sua vez sempre escondidos atrás de um livro que era sempre bem grosso, traziam consigo uma historia de dor apesar da alegria dos dias de hoje, era olhos que nunca se encontravam com os de ninguém, Sakito era acuado, tinha péssima postura, era desajeitado, vivia tropeçando nos próprios pés, parecia ter medo de tudo e de todos, não se sabe como esse menino sobreviveu em Tokyo muitos diziam que ele devia fazer “trabalhos” extras pra pagar as contas já que não tinha pai.

A vida desse menino, o passado dele em Tokyo... Sakito sabia que tudo isso viria a tona e que ele teria que enfrentar a tudo e todos pra achar o caminho da verdadeira felicidade. Mas quem? Quem chegará perto de Sakito e o fará revelar tudo sobre o seu passado? Ah leito pra saber a resposta dessa pergunta você terá que ler a historia.

- Onii-chan chegamos, a sua escola e aquela ali. – apontou a irmã para um prédio alto e muito bonito. – a minha escola fica ali do lado, e bom trouxe tudo que precisa ne?
- Sim esta tudo aqui, so espero poder passar sem que ninguém me note.
- Onii-chan... – ela olhava para o irmão lembrando-se do tempo em que ele era mais... Alegre.
- Bom então eu vou indo. Sore já.
- Sore já, espera trouxe escova de dente e pasta?
- Sim.
- E desodorante, e o barbeador e cuecas limpas e...
- Say! Eu estou bem.
- Ta então sore já.
- Hai sore já. Kiotsuke.
- Kiotsuke môo. Onii-chan...

Sakito se dirigiu ao prédio onde sua irmã disse que ficava a direção da escola. Chegando La...

- Ano... Ohayo Gozaimasu, eu sou Endokawa Sakito eu sou o aluno transferido de Tokyo.
- Ah! O senhor é o jovem Sakito-san certo? Então deixe-me dar-lhe as boas-vindas ao nosso colégio, e devo dizer que e uma honra te-lo em nossa escola, seu currículo escolar e excelente, e bem o senhor recebeu pelo correio juntamente com a carta de aceitação o manual com as regras da escola, estou certa?
- Sim senhora
- Bom então vou apenas lembrá-lo de que não deve ficar fora de seu dormitório depois do toque de recolher e que não pode passar pro dormitório das meninas em hipótese nenhuma, não pode deixar o campus sem autorização devida a não ser nos finas de semana. Alguma duvida?
- Não senhora.
- Então aqui esta o numero do seu quarto e a sua chave e uma copia dela, e bom nesta sacola esta o seu uniforme e com esse cartão você passa na biblioteca e pega os seus livros o.k?
- Sim senhora.
- Agora espera aqui que eu vou chamar alguém pra te ajudar com as suas coisas... – nesse momento passou um jovem de cabelos vermelho cor de fogo pelo corredor – Mitsuo-san poderia vir aqui, por favor?
- Sim senhora.

O jovem veio se aproximando e logo Sakito percebeu que o jovem tinha mais que apenas um cabelo super vermelho tinha também muitos mais muitos piercings no rosto.


- Mitsuo-san poderia ajudar o Sakito-san com as malas, ele ficara no quarto do jovem Kouyou e com você.
- Claro, espero que se sinta em casa conosco Sakito-kun.
- Arigatou.

Sakito foi levado ate o quarto no dormitório masculino praticamente em silencio, e pra dizer a verdade ele estava gostando disso, logo ele não seria notado e assim poderia ser formar do jeito que queria. Sem que ninguém soubesse de sua presença.

Mas ao chegar no quarto viu que estava completamente enganado. Ele seria mais que notado ele seria reconhecido e descoberto. E vou dizer por que.

No corredor pro seu quarto ele deu de cara com um ser tão belo que teve medo de ele o tivesse maculado o tocando daquela forma. Ah mas quando eu digo deu de cara e no sentindo literal-

- Aaaaaaahhhhhhhhh
- Aaaaaaaahhhhhhh

Foi uma trombada feia, Sakito tem a péssima mania de nunca olhar pra frente quando anda e dessa vez o nosso jovem loiro também não estava olhando.

- Da-daijoubu?
- Ah hai. – respondeu com muito dor na cabeça.
- Me desculpa eu não tava olhando pra onde eu tava indo ai eu...

Acho que o jovem perdeu a fala quando olhou pro nosso moreninho a não ser que ele tenha algum tipo de problema com a fala que ela vai sumindo de acordo com o quanto ele vai falando. Naaaoo. Ele perdeu a fala sim, por que apesar da armadura de moletom os óculos exageradamente grossos e o rosto sempre abaixado e de todos os outros defeitos que eu já falei Sakito tinha uma beleza única que nunca e jamais sairia dele.

- você ta bem?
- ah sim claro eu... so... não conheço você de algum lugar?
- Eu acho que isso e impossível ele e novo aqui Ni~ya-san.
- Novo? Qual o seu nome?
- eu me chamo Endokawa Sakito.
- Endo...kawa Saki...to. e um prazer eu sou Baba Yuji mas todos me chamam de Ni~ya, sou capitão do time de futebol e líder do dormitório masculino espero que se sinta a vontade aqui na nossa escola Sakito-kun.
- Hai. – que ótimo ele estava sendo o centro das atenções.
- Se precisar de alguma coisa e so falar comigo o meu quarto e o ultimo La do corredor esta vendo? - Vontade nele não faltou pra dizer que não so pra ouvir mais um pouco da voz sedutora daquele homem, mas ele não estava ali pra isso.
- sim estou vendo.
- Que bom. Então ate.
- ate.

Sakito não pode deixar de olhar o jovem enquanto ele ia embora, mas logo ele voltou a si não era pra ele ser invisível então por que queria desviar-se do caminho prestando atenção nos demais alunos.

Não mantenha-se na linha Sakito. Você esta ai por um motivo melhor começar a pensar nele.

Chagando no quarto...

- Uruha, abre espaço no armário que tenho um novo colega de quarto. – disse Mitsuo enquanto ária a porta.
- Ah jura! Quem e Hitsugi? – disse um jovem alto de cabelos dourados.
- Oroshiku! Endokawa Sakito desu.
- Takashima Kouyou mas ode me chamar de Uruha.
- Eu sou Ikari Mitsuo mas pode me chamar de Hitsugi.
- e você não tem apelido?
- Não podem me chamar so de Sakito e esta muito bom.
- Nhaa mas Sakito não tem graça... deixe eu pensar...
- Uruha deixa o cara em paz ele mal chegou e você já quer transformá-lo no seu bixinho!
- Nhaa Hitsugi não e nada disso e você sabe.

Pareciam duas crianças mas Takashima Kouyou era um jovem alto tinha 1.77m olhos castanhos e um rosto atraente tinha um belo corpo e seus cabelos dourados era muito bem tratados como se podia ver. Alem de parecer o tipo de pessoa com Sakito queria distancia, afinal Uruha não era o exemplo de pessoa discreta, pelo contrario pela atitude tida agora a pouco ele era do tipo “olhem pra mim pois eu estou passando”. Aquilo ia ser péssimo pra Sakito.

- Me desculpa pela brincadeira do Uruha ele e assim mas e uma boa pessoa, eu sou Ikari Mitsuo e espero que se sinta a vontade conosco Sakito-san.

Mitsuo era mais calmo do que Uruha graças a Kami-sama pensava Sakito já que se ele fosse tão agitado quanto seu colega de quarto ele sabia que teria sérios problemas em permanecer invisível, mas ao contrario de sua aparência Hitsugi parecia ser uma pessoa de poucos amigos tinha os cabelos vermelho mesclados com preto e muito piercings no rosto mas de certa forma seu rosto tinha algo de infantil e doce, sua voz era suave e seus olhos ele não sabia estavam cobertos por uma lente verde de forte contorno preto.

- Então Sakito de onde você e?
- Eu sou de Tokyo.
- SERIO! – os jovens se surpreenderam afinal não comum conhecer algum que morasse na cidade grande, na verdade era raríssimo que alguém da capital viesse viver em um cidade pequena como Sendai.
- Serio, por que a surpresa?
- e que nos nunca saímos daqui, eu gostaria de conhecer a capital. Deve ser linda.
- Não tem nada de mais La.
- Você diz isso por que morou La. Mas nos nunca saímos da fronteira dessa cidade.
- Acredite você não vai achar nada demais depois que você olhar bem na verdade o ritmo de La vai começar a te irritar.
- Nossa você e uma flor de gentileza hein? Então por que saiu de Tokyo?

A pergunta o pegou com a guarda baixa, como escapar dessa pergunta. Não havia jeito Sakito odiava isso mas teria que... mentir. Mas como faria isso se ele no sabia mentir. Teria que ser bem convincente, pois Kouyou não parecia do tipo que se conformaria com nada que ele dissesse mesmo que fosse a verdade, ou pelo menos metade dela.

- Então... não vai me responder?
- Eu... bom eu...
- O gato comeu a sua língua? Eu te fiz uma pergunta e falta de educação não responder!
- E que eu.... eu so...
- Hei não e tão difícil assim e-
- Kouyou chega!

Devo dizer que de todos os meninos desse historia Hitsugi foi o mais delicado com os sentimentos de Sakito, sempre cuidado pra que nada fosse alem da barreira que ele estabeleceu entre ele e as outras pessoas.

- Me desculpe pelo comportamento do meu amigo Sakit-kun. – fez uma curta reverencia e se virou para o amigo. – URUHA! Para de implicar com todo mundo a vida das pessoas não e da sua conta!

Ele parecia realmente brabo mas não estava, estava apenas mantendo a formalidade e a ética, se alguém não quer falar não e obrigado.

- Ele não fará de novo Sakito-kun.
- Saki...
- hm...
- Em Tokyo os meus amigos me chamavam de Saki.
- Então ta Saki-chan.
- Me desculpa Saki-chan eu não quis te ofender. Gomenasai – Kouyou fez uma reverencia formal pedindo desculpas pelo que fez.
- Nhaa que isso tudo bem não precisa ser tão formal. – Sakito estava envergonhado por estar sendo tratado de forma tão formal.

E pensado se talvez ter amigos não faria a existência do colegial menos chata e solitária talvez algo útil pra que em um futuro próximo ele possa lembrar com carinho desse tempo que e o melhor da vida.

- Bom então vou te apresentar a alguns amigos meus e depois vamos ao shopping fazer compras não e igual ao de Tokyo mas da pra se divertir e depois vamos a umas festas pra que você se enturme e-
- Cala a boca Kouyou! – disse Hitsugi dando um beliscão no amigo. – o Sakito não e seu animalzinho.

Sim aqueles dois seriam dali pra frente o motivo de Sakito sorrir e a sua existência no colegial, o motivo pelo qual se levantaria e claro mais um jovem causaria essa sensação nova de uma nova vida realmente começando.

No dia seguinte...

- Crianças esse será o novo aluno que estudara com vocês a partir desse ano ele se chama Endokawa Sakito entre por favor – Sakito entrou na sala dando de cara com todos aqueles rostos olhando pra ele o analisando ate que seu olhar se encontrou com aqueles olhos, os mesmos olhos que o olharam no corredor - ele foi transferido de Tokyo, espero que ele se sinta em casa.

Mas por que ele não parava de olhar, não desviou o olhar nem um minuto, todos já começavam as fofocas e comentários sobre a sal aparência e postura e outros detalhes dispensáveis mas ele não, ele o encarava como se fosse come-lo na verdade parecia que ele o estava despindo como os olhos, ou o admirando como se ele fosse uma obra de arte em exposição em um grande museu. E Sakito não estava achando uma boa ter se mudado.

- Bom Endokawa-san pode se sentar na frente de Baba-san.
- Hein? Aonde sensei?
- Ali naquela caideira.
- O seu lugar e aqui, Sakito-kun. – disse o jovem atraente que nem mesmo quando lhe apontou seu lugar deixou de fita-lo.

Que maravilha sentar na FRENTE dele podia ser pior. Claro que sim, ele não parava de fita-lo ele não o via mais, mas podia senti-lo e logo ele sentiu o peso de sua Mao em seu ombro e os lábios dele próximos de seu ouvido e aquela voz rouca de grossa invadindo seu ser dizendo um curto.

- Okaeri Sakito-kun.

E se afastando apenas para continuar a olha-lo novamente, ouvia ao longe a risada de Uruha mas não tinha coragem de olhar. E DEFINITIVAMENTE não foi uma boa idéia ter se mudado.

O dia começou um pouco diferente na manha da 3ª semana de Sakito na escola.

- Sakito-kun, Sakito-kun ta na hora de ir pra escola. Mas que coisa. Ele não acorda. SAKITO-KUN!
- Hã! O que foi?!
- Mas você não acorda por nada hein, que horas foi dormir ontem?
- Não me lembro nem de ter dormido.
- bom ainda dá tempo de você se arrumar vamos se não você vai se atrasar pro café da manha.
- Ta.

O que aconteceu foi um sorteio idiota pra uma peça idiota. Que não tinha nada a ver ser feita do jeito que estava mas eu sou autora então...

Nha leitor você vai gostar eu sei que vai...

- Peça de Primavera. – disse Sakito por cima do livro que estava lendo.
- Sim, e todo ano tem essa peça aqui na escola.
- Hmm. E que peça vocês fazem algum tipo de releitura?
- Re- o que?
- Releitura. Cinderela, Branca de Neve alguma coisa assim.
- Não e uma historia que é contada a muito tempo aqui na nossa cidade. Ela se chama Haru no Hana (Flor de Primavera.).
- Haru no... Hana?
- Sim eu vou te contar. Era uma vez, uma princesa que nasceu no dia em que a cerejeira da cidade florescia então ela recebeu o nome de Sakura, e essa princesa era bela e muito gentil com as pessoas, então um dia ela conhece um jovem camponês e se apaixona por ele, mas ela já havia sido prometida a um outro rapaz de berço assim como ela, esse propõem um duelo ao jovem camponês. No dia do duelo seu amado morre no combate e ela será obrigada a se casar com um homem que não ama, então ela decide ir ate a grande cerejeira pois dizem que se você fizer um pedido a ela de todo o coração ela o concedera. E ela pede pra que seu amado volte a vida, mas a grande cerejeira diz que ela deve oferecer algo em troca, uma vida por outra e ela da a sua vida pra que o homem que ela ama volte a vida. Ao acordar o jovem vê seu verdadeiro amor morta envolta de flores e de pessoas que lamentam sua morte entre elas o nobre com quem ela se casaria, mas a verdade era que o jovem nobre a amava e também foi a grande cerejeira para que ele pudesse salvar a alma de sua querida princesa e novamente ela disse que o sacrifício de uma vida era necessário. Então o jovem nobre pediu ao camponês pra que cuidasse e amasse sua princesa intensamente ate o dia de sua morte, e o camponês prometeu, então a grande cerejeira devolve a vida da linda princesa e ela e seu amado vivem felizes pra sempre. Fim. Não e uma linda historia de amor.
- Cara você sabe mesmo contar um conto de fadas hein Uruha. – diz um jovem loiro atrás de Uruha. Sakito se assusta e olha pra ver se era... mas não era ele...
- O que quer dizer com isso! – quando Uruha se vira e agarrado e beijado pelo outro rapaz que e um pouco mais lato do que ele.
- Hei- - Sakito ia interromper ate ver os braços de Uruha em volta do pescoço do outro envolvendo-o e correspondendo com a mesmo intensidade ao beijado outro rapaz.
- Não liga não esse e o Reita ele e o cara que pega no Uruha de vez em quando. – disse Hitsugi friamente.
- Assim você ofende o relacionamento deles Hit-chan. – disse um jovem de cabelos negros abraçando Hitsugi por trás e dando leves beijos em seu pescoço.
- A-a-aki-kun pára- pára com isso.
- Nhaa você gosta Hit-chan não precisa ficar com vergonha.

Hitsugi com vergonha hahahaha. Eles estava era roxo. Mas isso e outra historia. Bom mas tudo que e bom dura pouco né.

- PIIIIIIIIIIIIIIIIIII – o som daquele apito era chato, ensurdecedor e sempre indicava o fim da brincadeira – Suzuki Akira, Ichiki Akihito. Podem parar agora mesmo com isso, a brincadeira acabou soltem o Takahima Kouyou-san e o Ikari Mitsuo-san onegaishimasu.

Agora sim, agora era ele. Aquela voz rouca era dele.Sakito tratou logo de esconder o rosto atrás do livro pra não ser notado. Mas adianta...

- Nhaa Ni~ya por favor faz tempo que não vejo o Uruha por conta dos treinos... – Uruha confirmava com a cabeça fazendo um beicinho todo dengoso.
- E eu por que o Hitsugi treina muito e eu também. – disse Aki com um Hitsugi bem irritado do lado dele tentando de todas as maneiras possíveis empurrá-lo pra longe mas sem conseguir
- Isso não me interessa regras são regras, se eu deixar vocês fazendo o que querem por ai vou ter que deixar todo mundo fazer e isso não seria correto e nem justo caso eu não punisse vocês então... Uruha vai ficar ajudando na cozinha e Reita capinara o jardim.
- O QUE! – disse o casal junto.
- Aki você limpara as mesas depois de todas as refeições. E so.
- Hei espera ai por que o porco espinho aqui não vai fazer nada! – reclamou Uruha.
- Por que eu sinto pena do Hitsugi-san de ter que aturar o Aki o dia inteiro. E ele e muito kawaii pra fazer trabalho braçal ou outro tipo de função.
- TA FALANDO SERIO! – todos perguntaram.
- Na verdade não. – e diz na maior cara de pau. – o Hitsugi-san e do time de kendo da escola então ele não pode fica de castigo por que vai competir.
- DORGA! – gritava Uruha.
- Bem Kouyou-san se não tem mais nada a dizer pode ir colocando o uniforme e começar a preparar o almoço e depois direto pra aula ta. E Aki pode começar recolhendo a sujeira de agora mesmo e Reita o capim não vai se capinar sozinho.
- ODIAMOS VOCE! – gritaram todos.
- Eu sei. – mas antes de se virar ele voltou e disse. – Ohayo Sakito-kun.

Sakito nem respondeu e Ni~ya saiu do refeitório.

-Por que você o ignora desse jeito?
- Eu so não falo com ele e so.
- Mas por que ele já te tratou mal alguma vez?
- Não.
- Então por que?
- Por que eu não quero. – Sakito se levantou e foi embora não irritado mas incomodado, pois os motivos que o mantinham longe de um relacionamento com o Ni~ya estão em seu passado.

Mas ele tinha medo de enfrentar tudo aquilo de novo. Porem o nosso menino mal sabia que ele enfrentaria coisas piores do que somente os fantasmas de seu passado.

Chegando na sala de aula....

- Hoje teremos o sorteio pra peça anual Haru no Hana então como todos sabem e pra você Endokawa-san que e aluno novo eu vou falar novamente. Não trocaremos os papeis em hipótese nenhuma.
- Isso quer dizer que nem mesmo se poderá escolher ficar nos bastidores? – Sakito estava mais perguntando pra si mesmo do que pra outra pessoa.
- Exatamente meu amigo tímido, e isso torna a nossa peça sempre excelente.
- Ou esquisita imagine duas meninas nos papeis principais.
- Isso aconteceu no ano passado, foi estranho por que elas se beijaram de verdade. – disse Hitsugi como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- E você diz isso desse jeito.
- Ué quer que eu diga como?
- Agora prestem atenção – disse a professora – vocês viram aqui na frente de dois em dois e escreveram seus nomes nessas colunas aqui no quadro, logo que todos terminarem eu vou tirar o papel que esta aqui em cima que dirá qual será o papel de vocês.
- Tomara que eu fique com o de princesa. – disse uma jovem que chegou na sala de óculos escuros uma bolsa com um chiuaua e ela era realmente uma personificação de uma das patricinhas de Bevolehills.
- Ayumi-san! – gritaram algumas meninas dentro da sala. – Que bom que melhorou. Estamos tão felizes que tenha voltado.
- Yasaki-san ficamos felizes que tenha voltado mas ainda não tem autorização pra assistir aula não e mesmo?
- Sim sensei ainda faltam dois dias pra que eu volte mas meu nome deve estar incluído em todas as atividades, ordens do diretor.
- Claro que sim. Não nos esqueceríamos de você.
- então não vai poder assistir aula com a gente.
- so daqui a dois dias.
- Nhaa mas vai demorar

As meninas faziam perguntas cada vez mais inúteis ate que “ele” se levantou.

- Ayumi que bom que esta bem eu-

Ele foi agarrado e beijado no meio da sala de aula e devo admitir que nosso pequeno menino se abalou com isso, afinal de certa forma ele gostava dessa atenção especial que o loiro lhe dava apesar de lhe incomodar, parecia que o olhar do jovem o dizia que podia conversar com ele se quisesse mas... com a chegada dessa menina seria possível que ele jamais olharia aqueles olhos de novo.

Ele afastou a jovem e disse:

- Ayumi mesmo que ainda esteja de licença você não pode beijar nenhum aluno dentro do campus e sabe disso por tanto assim que regressar estar em detenção.
- eu sei mas valeu a pena. – disse a jovem sorrindo. – estava com saudades de você amor.

Amor? Ela disse amor? Sim claro que ela disse amor, Sakito não entendia o que era aquela luz que cresceu dentro dele esses últimos dias essa capacidade de se irritar com o jovem Ni~ya já era normal ignorá-lo já fazia parte do seu dia-a-dia então por que pensar que ele nunca mais cruzaria com ele lhe assustava tanto.

Sakito precisava parar com isso, desistir dessa idéia de que ele seria um adolescente normal de novo. Isso não fazia mais parte da sua vida. Aquele tempo foi apenas um sonho e quando ele acordou dele so tinha tristeza e solidão. Por tanto felicidade não era uma palavra que Sakito queria em sua vida.

- Ei, quem e esse jovem sentado no meu lugar.
- Ah bom como a senhorita estava fora não trocamos cadeiras então esse e...
- Me chamo Endokawa Sakito e um prazer conhece-la.
- Hm... eu me chamo Yasaki Ayumi e um prazer, não tem problema pode ficar sentado ai eu sento em outro lugar. – dizia a menina alegremente.
- Não eu faço questão de sentar em outro lugar.
- Sensei não e melhor então remanejarmos os lugares? – propôs Ni~ya.
- Claro Baba-san acho o melhor a fazer. Mas antes disso Yasaki-san poderia escrever o seu nome aqui na lista?
- Claro que sim sensei.

Depois disso...

- Ayumi será que da pra você sair do meu colo. Não e ético. – dizia Ni~ya irritado com Ayumi sentada no colo dele em plena sala de aula.
- Mas você e meu namorado todo mundo sabe disso, qual o problema?

Vocês devem estar se perguntando onde esta o problema não e? Bom ele vai vir agora e vai ser por um motivo bobo mas depois vocês vão ver isso se desenvolver melhor.

- Então o príncipe será... Baba-san.
- Ebaaa Ni~ya você será o príncipe mais lindo de toda a historia.
- Ayumi para com isso. – dizia tentando escapar dos beijos da jovem.
- E a princesa será... Ora...
- Quem e? – ela se virou toda surpresa pra olhar quando deu de cara com uma grafia linda redondinha e que não era a sua e sim a de...
- Endokawa-san...
- QUE! – ele estava.... chocado.
- Sim será o senhor e com isso teremos como o outro príncipe a Yasaki-san e claro a voz da arvore como sempre será do senhor Mitsuo-san, parabéns por ganhar esse papel pelo 5º ano concecutivo.
- Arigatou sensei.
- NÃO!

Todos olharam de onde veio o grito,e não podia ser de outro lugar se não da nossa jovem convidada.

- O que foi Yasaki-san?
- Eu não posso deixar que o MEU namorado faça esse papel com outra pessoa que não seja eu! Troque os papeis sensei.
- Isso será impossível. – Ayumi a olha com olhos fuziladores – Ordens do diretor. – disse a professora com o mesmo sarcasmo que ela usou antes
- Professora, eu acho que a senhorita não entendeu.
- Não. A Senhorita não entendeu Yasaki-san, não me interessa se seu pai e o diretor ou o rei de onde for eu não vou me sub-julgar a uma menina como você e tem mais eu tenho ordens do seu pai pra não atender a nenhum capricho seu.
- Mas ele e...
- Não interessa, Endokawa-san e Baba-san faram os papeis principais e você fará o outro papel principal de príncipe e ponto final.
- Mas...
- Ayumi para de implicar com os papeis cresça.- disse o jovem Ni~ya

Aquilo bateu como um trovão no coração da pobre jovem e também no coração de Sakito que quando olhou pra jovem ficou desolado, tanto que começou toda a briga ele mesmo.

- Tudo bem Ayumi-san se quiser pode ficar com o papel principal.
- Como disse?
- Sakito você não pode fazer isso.
- O que? Por que não? Se ela quer tanto por que não deixa ela fazer.
- Eu não quero por pena! Pode ficar com a sua porcaria de misericórdia pra você seu bosta.
- Sabe onde fica a sala do seu pai, melhor ir logo pra La.

E ela saiu da sala com um olhar cheio de ódio pra cima de Sakito.

- Não se preocupe Endokawa-san a sua atitude foi nobre... mas ela não aceitaria nada de outra pessoa ela tem que dizer e isso deve ser executado pela pessoa que ela pediu entendeu.
- Sim senhora.
- Bom então vamos a entrega dos escripits esse e o da rainha, do rei....

Logo a professora deu o texto de Sakito, agora era pra valer ele não tinha mais pra onde fugir a não ser que no dia da peça ele sentisse uma enorme dor de barriga.

Mas seria uma covardia com todos que trabalharam duro na confecção da peça e das roupas.

Uma semana depois...

- Oh por favor grande arvore sagrada devolva a vida a meu amado, pois sem ele já não sei se posso continuar nesse mundo.
-Sakito?
- Hm?
- A sua leitura ta ótima mas não queremos um narrador queremos uma princesa chorando por seu amado, então se puder dar mais um pouco de entonação a sua voz um pouco mais de sentimento...
- Eu não sou ator Ni~ya sou um estudante...
- Eu sei, eu sei... mas sei La so um pouco mais de vida.
- Bom então ate amanha.
- O que aonde você pensa que vai?
- Vou pra casa hoje e sábado e eu estou com saudades da minha Irma e da minha mãe.
- Eu entendo mas...
- Não vai me dizer que não posso sair?
- Não e isso... sera que eu posso ir ensaiar na sua casa?
- Por que na minha? E por que quer ensaiar mais? Já não foi o suficiente?
- Não foi isso que eu quis dizer... e so que e tão fácil conversar com você... e eu achei que talvez pudéssemos nos tronar amigos?
- Amigos?
- Sim, por quê?
- e que por que você gostaria de ser meu amigo Ni~ya-san você e popular e capitão do time de futebol alem de chefe de dormitório o que você iria querer com uma pessoa sem graça e estranha como eu so se for pra você tirar com a minha cara.
- Não isso eu jamais faria isso com você eu so-
- Uhuuuu Ni~yaaaa
- Oh Saco! – resmungou Ni~ya – Que e Ayumi eu estou ensaiando.
- Ah que ótimo então vamos ensaiar juntos.
- Claro ensaiem eu já estava de saída.
- Sakito esqueceu de uma coisinha.
- O que?
- A princesa da peça é você então temos que ensaiar nos três juntos.
- Ué então ensaiem a cena da luta e a mais importante da peça.

E Sakito se foi deixando Ayumi e Ni~ya sozinhos parando bem distante deles mais ainda conseguindo visualizar a sala ele os viu se beijarem. E isso feriu o coração do nosso pobre rapaz.

- “Sakito você e um grande idiota em que momento da sua vida miserável você achou que pudesse ser feliz de novo por que você teima em se magoar você e um MASOQUISTA IDIOTA. O Ni~ya tem namorada e uma vida inteira sem você por que acha que ele iria se importar com você agora, para e pensa burro. Ele lindo demais e você não merece ser feliz você tem que viver a sua vida anônimo. Para sempre. Você so atrai a desgraça. Viva sozinho!”

Sakito se machucava com suas próprias palavras ele não queria viver sozinho pra sempre, ele queria amar e ser amado, mas ninguém queria amá-lo e pra ele Ni~ya era um fruto de sua imaginação o chefe do dormitório jamais olharia pra uma figura simples e insignificante como ele era. Ou pelo menos achava que era.

Sakito chegou em casa antes que pudesse ver entrou chorando subiu as escadas e se trancou no quarto, sua mãe subiu as escadas correndo como pode, bateu e bateu na porta ate que Sakito a abriu e chorou em seus braços.

- Saki... Você não acha que esta na hora de você parar de sofrer desse jeito aquilo passou e eu sei que seu pai não gostaria de ver o que você esta fazendo com a sua vida e a sua juventude filho.
- Mas mãe eu so trouxe desgraça pra essa casa eu não tenho o direto de ter a senhora como mãe e nem mesmo tive direito de ter um pai como eu tive.
- Isso não e verdade! Você sabe que eu fico muito triste quando você fala isso.
- Mas mãe!
- Pára com isso! Filho eu te amo e seu pai também te amou muito ele fez o que fez por que te amava e por que era o certo a ser feito. Então agora você vai tomar um banho parar de pensar nessas coisas e vem comer algo, estava com saudades fiz seu prato favorito.
- Nhaa oka-san arigatou.
- Iie doutoshomashite.

Sakito passou uma noite agradável conversando com Irma e a mãe sobre tudo o que aconteceu na escola. E conversou principalmente sobre algo que nem mesmo ele percebeu que falara algo que ele queria manter em segredo mas que no final de tudo acabou sendo percebido por sua mãe e por sua Irma.

- E esse tal de Ni~ya, como ele e? e um bom rapaz? – perguntou a mãe de Sakito, com certa discrição.
- e quem foi que falou nele?
- Você não parou de falar nele o jantar todo. – Disse Sayuri rindo demais so irmão.
- Eu não falei não!
- Falou sim filho mas se não quer falar dele não falaremos.
- Claro onii-chan você não precisa falar dele por que o assunto da minha escola e so ele.
- O que quer dizer com isso? – pergunta a mãe curiosa. E Sakito logo se antena pra saber do que se trata também.
- Bom, Baba Yuji e atleta e também e chefe do dormitório masculino e um cara gentil e muito educado alem de ser muito bonitão e as meninas do ginásio babam por ele e os meninos bom, babam na namorada dele que e bem bonita também.
- Hm... ele parece ser bem popular né? O que você acha Sakito?
- O que?
- Do Yuji-kun o que acha dele, você estuda com ele pelo que pude perceber então como ele e pessoalmente?
- A senhora não acabou de ouvir a Sayuri.
- Sim mas ouvi o superficial, queria saber de você que o conhece como ele e na realidade?
- Chato, arrogante, convencido, cretino e muito mais muito irritante!
- Hm. Vejo que você esta começando a se abrir para o mundo meu filho.
- O que?
- e que faz tempo que você não fala assim onii-chan.

Sua mãe e sua Irma estavam certas fazia tempo que Sakito não sentava pra conversar com elas, fazia tempo que não se abria pra falar de nada.

- Me desculpem.
- Tudo bem filho, você não tem que se desculpar.
- E verdade onii-chan estamos aqui pra te ajudar.
- Arigatou. – Sakito abaixou a cabeça e chorou dessa vez de felicidade por ter uma família que o apóia.

Sakito foi dormir pensando em como seria as próximas semanas de ensaio perto de Ni~ya, aquele homem lhe trazia lembras dos tempos em que ele era feliz no tempo em que ele acreditava que poderia ser feliz.

Será que Ni~ya seria capaz de faze-lo voltar a ser como era antes. Sakito espera que não pois ele sabia o quão doloroso era ser feliz depois que você descobre que a felicidade não existe. Mas alguma parte de se coração lhe dizia que Ni~ya seria o começo de uma nova perspectiva.

E você leitor o que acha? Eu acho que isso vai ser muito interessante.